Costumamos
centralizar a vida na concha do egoísmo, orientando-nos pelo cérebro, agindo
pelo estômago e inspirando-nos pelo sexo.
O
cálculo é o nosso modo de ser, a satisfação física é o nosso estímulo e o
prazer dos sentidos é a finalidade de nosso esforço.
Entretanto,
quando a luz no Evangelho se faz sentir em nosso coração, altera-se-nos a vida.
O
amor passa a reger nossas mínimas expressões individuais e identificamos nossas
próprias feridas, defeitos e necessidades.
A
língua perde a volúpia da maledicência.
Os
olhos olvidam a treva, em busca de Sol que lhes descortine horizontes mais
vastos.
Os
ouvidos esquecem as serpentes do mal, a fim de se concentrarem nas sugestões do
bem.
E
a cabeça procura o suave calor da fornalha da caridade, a fim de que as ilusões
lhe não imponham o frio do desapontamento triste.
Nessa
hora de renovação, nossa existência se transforma numa pregação permanente.
Procura
o Cristo, em silêncio, e grava as lições d’Dele nas páginas da própria luta de
cada dia.
Espírito:
Emmanuel
Médium: Chico Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário