sábado, 1 de junho de 2013

LIGAÇÕES FAMILIARES

Quanto possível, esforça-te! Mas esforça-te de verdade para viver em harmonia com os parentes que te pareçam menos afinados com os teus pontos de vista.
No Plano Físico, não nos achamos vinculados com alguém, nos laços da consangüinidade, sem justa razão de ser.
Aqueles que alimentam ódio e aversão, quando desejosos de melhoria, são induzidos por Benfeitores da Vida Sublimada, a se reencarnarem juntos, a fim de apagarem as labaredas de discórdia que lhes atormentam a vida íntima, através de provações atravessáveis em comum.
Se os propósitos desse ou daquele familiar te parecem claramente opostos aos ideais superiores que abraças, abençoa-o com os teus melhores pensamentos e não lhe barres os passos no caminho das experiências que se lhe fazem precisas.
Não desprezes teus pais ou teus filhos por serem desorientados ou doentes, porque talvez tenhas sido, em existências já transcorridas, a causa direta ou indireta dos desequilíbrios ou enfermidades que patenteiam.
Em muitas ocasiões, terás renascido em consangüinidade com parentes rudes e, às vezes, cruéis, unicamente por amor a eles, de modo a auxiliá-los na transformação necessária, com as tuas demonstrações de tolerância e paciência, devotamento e humildade.
Se depois de sacrifícios inumeráveis em favor de parentes determinados - e isso acontece freqüentemente entre pais e filhos - notas, no íntimo, que a tua consciência se reconhece plenamente quitada para com eles, sem que esses mesmos familiares, após longo tempo de convivência, demonstrem o mínimo sinal de renovação para o bem, deixa que sigam a estrada que melhor se lhes adapte ao modo de ser, porque as Leis da Vida não te obrigam a morrer, pouco a pouco, a pretexto de auxiliar aos que te recusam o amor.
Pelo Espírito: EMMANUEL
Psicografia: CHICO XAVIER

Do livro: CALMA




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