Quanto possível,
esforça-te! Mas esforça-te de verdade para viver em harmonia com os parentes
que te pareçam menos afinados com os teus pontos de vista.
No Plano Físico,
não nos achamos vinculados com alguém, nos laços da consangüinidade, sem justa
razão de ser.
Aqueles que
alimentam ódio e aversão, quando desejosos de melhoria, são induzidos por
Benfeitores da Vida Sublimada, a se reencarnarem juntos, a fim de apagarem as
labaredas de discórdia que lhes atormentam a vida íntima, através de provações
atravessáveis em comum.
Se os propósitos
desse ou daquele familiar te parecem claramente opostos aos ideais superiores
que abraças, abençoa-o com os teus melhores pensamentos e não lhe barres os
passos no caminho das experiências que se lhe fazem precisas.
Não desprezes
teus pais ou teus filhos por serem desorientados ou doentes, porque talvez
tenhas sido, em existências já transcorridas, a causa direta ou indireta dos
desequilíbrios ou enfermidades que patenteiam.
Em muitas
ocasiões, terás renascido em consangüinidade com parentes rudes e, às vezes,
cruéis, unicamente por amor a eles, de modo a auxiliá-los na transformação necessária,
com as tuas demonstrações de tolerância e paciência, devotamento e humildade.
Se depois de
sacrifícios inumeráveis em favor de parentes determinados - e isso acontece
freqüentemente entre pais e filhos - notas, no íntimo, que a tua consciência se
reconhece plenamente quitada para com eles, sem que esses mesmos familiares,
após longo tempo de convivência, demonstrem o mínimo sinal de renovação para o
bem, deixa que sigam a estrada que melhor se lhes adapte ao modo de ser, porque
as Leis da Vida não te obrigam a morrer, pouco a pouco, a pretexto de auxiliar
aos que te recusam o amor.
Pelo Espírito:
EMMANUEL
Psicografia: CHICO XAVIER
Do livro: CALMA
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